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1.
Arq. bras. oftalmol ; 70(2): 201-207, mar.-abr. 2007. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-453156

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar as condições de uso de água boricada e verificar a contaminação dos frascos e seu conteúdo. MÉTODOS: Foram selecionados, por critério de conveniência, quarenta e dois pacientes, usuários de água boricada, que compareceram ao Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital São Paulo, em fevereiro e março de 2003. Foi colhido material para cultura do saco conjuntival, da superfície interna da borda do frasco, da superfície interna da tampa, além de 1 ml de solução do frasco. RESULTADOS: Dos 42 recipientes de água boricada, 17 (40,5 por cento) apresentavam contaminação, sendo 1 (2,4 por cento) no conteúdo liquido, 17 (40,5 por cento) na parte interna da tampa e 6 (14,3 por cento) na parte interna da borda do frasco. Dos 17 frascos contaminados, 10 (58,8 por cento) tiveram suas tampas manuseadas de maneira inadequada e 13 (76,5 por cento) frascos já haviam sido usados em outras ocasiões. Os microrganismos mais encontrados nas tampas e bordas foram Staphylococcus sp (69,6 por cento) e bacilos Gram-positivos (26,1 por cento). Dezesseis (38,1 por cento) frascos foram abertos há mais de um mês e, destes, 5 (31,3 por cento) apresentaram contaminação. A instrução de uso nos rótulos dos frascos era inconsistente. A utilização de água boricada foi por conta própria, por indicação de amigos ou parentes em 26 (61,9 por cento) casos; indicação de farmacêuticos em 8 (19,0 por cento); de oftalmologistas em 5 (11,9 por cento) e de clínicos gerais em 3 (7,1 por cento). CONCLUSÃO: A indicação de uso tópico oftálmico de água boricada foi feita, na maioria, por leigos. Os frascos, em geral, eram manipulados de maneira inadequada, apresentando contaminação em uma proporção de casos muito maior do que a contaminação do líquido. Essa porcentagem menor de contaminação do conteúdo provavelmente está associada às características anti-sépticas do produto.


PURPOSE: To evaluate use conditions and detect contamination in bottles of boric acid solution. METHODS: A convenience sample of 42 recruited patients using boric acid solution came to the Ophthalmology Emergency Room of the São Paulo Hospital from February to March of 2003. Cultures were taken from material of the conjunctival sac, inner surface of bottle edge, inner part of cap and from 1 ml of boric acid solution of each bottle. RESULTS: Of the 42 boric acid solution bottles, 17 (40.5 percent) showed contamination: 1 (2.4 percent) in the solution, 17 (40.5 percent) in the inner cap and 6 (14.3 percent) in the inner part of the bottle edge. Of the 17 contaminated bottles, 10 (58.8 percent) were handled inappropriately and 13 (76.5 percent) of the bottles were not discharged after first use. The most common microorganisms found in the caps and edges of the bottles were Staphylococcus sp (69.6 percent), followed by Gram-positive bacillus (26.1 percent). Sixteen bottles (38.1 percent) had been opened more than a month ago and 5 (31.3 percent) of those showed contamination. The boric acid solution bottle directions shown on the labels were incomplete and not clear. The use of boric acid solution was on recommendation of their own, friends or relatives in 26 (61.9 percent) cases; pharmacists in 8 (19.0 percent) cases, ophthalmologists in 5 (11.9 percent) cases and general practitioners in 3 (7.1 percent) cases. CONCLUSION: In most cases, the topic use of boric acid solution was recommended by non-physicians. The bottles, in general, were handled inappropriately, and hence presented a much higher level of contamination that did the boric acid solution inside. The lower level of contamination in the solution is possibly associated with the anti-septic characteristics of the boric acid solution.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Boric Acids/therapeutic use , Conjunctival Diseases/drug therapy , Drug Contamination , Ophthalmic Solutions/therapeutic use , Colony Count, Microbial , Conjunctiva/virology , Drug Packaging , Drug Prescriptions , Drug Storage , Drug Labeling/standards , Surveys and Questionnaires , Staphylococcus/isolation & purification
2.
Arq. bras. oftalmol ; 64(5): 429-435, set.-out. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-299971

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as condiçöes de adaptaçäo e venda de lentes de contato (LC) em óticas de quatro cidades do Estado de Säo Paulo, Brasil. Métodos: Realizou-se estudo por meio de respostas a um questionário aplicado por quatro estudantes de Medicina em óticas situadas em várias cidades do Estado de Säo Paulo. Foram obtidos dados sobre a necessidade da apresentaçäo de receita médica para a compra das LC, os tipos de LC vendidas/ adaptadas, o profissional que orienta a venda e/ou adaptaçäo, os equipamentos usados no teste de tolerância, a conduta do cliente diante de complicaçöes quando da adaptaçäo da LC ou durante o uso, orientaçäo quanto a possíveis sinais e sintomas de perigo, as doenças que contra indiquem o uso e a higiene do usuário, as horas de uso e a possibilidade de pernoite. Resultados:Das 198 óticas pesquisadas,121(61,11 por cento) vendem LC. Näo foi necessária receita médica para a compra das lentes em 112 óticas (92,56 por cento), sendo que nessas, a graduaçäo era determinadapela medida dos óculos em 69 (61,61 por cento) casos e porrelato verbal em 28 (25,00 por cento) casos. Quanto aos equipamentos, 102 (91,07 por cento) óticas possuíam lensômetro; 41(36,61 por cento) possuíam ceratômetro e 14 (12,50 por cento), lâmpada de fenda. Lentes descartáveis hidrofílicas foram encontradas para venda/adaptaçäo em 66 (54,55 por cento) óticas; lentes hidrofílicas de uso prolongado ou diário em 68 (56,20 por cento) e lentes rígidas, em 54 (44,63 por cento). Em 103 (85,12 por cento) óticas, foram feitos testes de tolerância, sendo os responsáveis pelo atendimento e pela monitorizaçäo dos testes os profissionais autodenominados contatólogos em 78 (64,46 por cento) dessas óticas, balconista em 20 (16,53 por cento), óptico em 12 (9,92 por cento) e oftalmologistas em 9 (7,44 por cento). Quanto às complicaçöes na adaptaçäo, em 66 (54,55 por cento) óticas, afirmou-se que elas só ocorreriam, se evidenciadas no teste de tolerância; em 35 (28,93 por cento), aconselhou-se tratamento com oftalmologista e em 20 (16,53 por cento), sugeriu-se o retorno à ótica para indicaçäo de tratamento. Em apenas 15 (13,39 por cento), o profissional orientou quanto à possível sintomatologia de perigo e em 13 (11,61 por cento), preocupou-se com doenças que contra-indicassem o uso de LC. Em 105 (93,75 por cento) óticas, a orientaçäo foi insuficiente em relaçäo à higiene com as LC, às horas de uso e à possibilidade de pernoite...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Accommodation, Ocular , Commerce , Contact Lenses , Brazil , Contact Lenses , Contact Lenses, Extended-Wear , Disposable Equipment
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